Aqui está ele, espantado com o mundo que veio encontrar. Vicente de seu nome,
portuense pela fatalidade de lhe ter calhado, na rifa demográfica, mãe e pai tripeiros. Mas ninguém, sobretudo quando nasce, pode aspirar à perfeição… E se de ser portuense não lhe escapou a sorte, ao menos não tenha o péssimo gosto de portista também ser!
Daqui, para a Invicta e com os pais incluÃdos, um grande abraço para o rapaz (e agora o meu mais jovem amigo), com desejos que o mundo não o desiluda, antes lhe sorria, mas que ele faça a parte que lhe compete para o melhorar.
De João a 10 de Novembro de 2004 às 22:55
Caro Vicente Gil, respondo-lhe por consideração acumulada (caso contrário, mandava-o dar uma curva). Sou um profundo amante do Porto e das suas gentes, tanto que lhes topo as virtudes e os defeitos (e, para mim, a maior da qualidade dos tripeiros é evidenciarem de uma forma escancarada os seus defeitos). Porque com elas vivi num tempo que me marcou. Talvez mais que muitos "portuenses de gema". E tanto que deu para entender que não há, em sÃtio algum, "gente como outras quaisquer". Embora invoque perante elas a minha "superioridade" de eu ser ainda mais do norte. Outra regra minha: só "provoco" pessoas de quem gosto. Foi o caso. Mais, neste caso, pessoas de quem muito gosto. Não percebeu? Pois, os afectos são insondáveis para quem está de fora. Quando se resolvem meter pelo meio, com discursos racionais, fazem figura de "pau de cabeleira". Com franqueza "do norte", acho que foi o seu caso. Mande sempre.
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