Quando um amigo, alguém que especialmente estimamos ou aqueles que se metem em projectos louváveis misturando generosidade com uma dose de loucura sã, faz boa figura, sabe-me melhor que ser eu mesmo a ter a luz direita aos olhos. Quando isso acontece, posso gozar o reconhecimento, por trás da cortina, assistindo a que projectem abraços em alguém que queremos e em que acreditamos. Assim, não me incomodo e posso bater palmas, exibindo a minha condição de claque.
Ontem, foi dia de não conseguir comprar o
Público. Pelo que ia passando ao lado de um elogio que muito me apraz. Mas um
estimado e atento visitante não deixou de depositar a referência. Lá incomodei um vizinho já em vias de recolher a lençóis e li o que mais interessava na edição de ontem. E gostei. Gostei da página que o David Lopes Ramos dedica, no suplemento
Fugas, ao
Sulitânia - o projecto aventurado pelo
nosso compadre Isidoro e agora meu (nosso?) Candidato a Belém nas terras de Vimieiro, enquanto eu não arranjo boa maneira de angariar os votos suficientes para o forçar a fazer malas e deixar a calma da planÃcie para se instalar na confusão do Palácio perto dos pastéis.
De João a 9 de Janeiro de 2005 às 20:07
Decepção, amarga decepção. Esse "vocês" quer dizer o quê? Sair fora, pela esquerda baixa e relativa, da antes prometida participação na comissão promotora da candidatura "A Prosa a Belém"? Meu deus, em polÃtica o que é verdade hoje é renúncia amanhã... até de quem menos tal se espera!
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