Quinta-feira, 16 de Dezembro de 2004
Vou à estação dos Correios para levantar encomenda. Calha-me a empregada habitual. Estendo postal e bilhete de identidade, com acompanhamento da urbana
boa tarde. A empregada não responde ao cumprimento, confirma os dados do BI, dá uma carimbadela sonora no postal, atira com o documento para cima do balcão, levanta-se e larga a encomenda com cara de enfado.
Correm mal as coisas pelos CTT, penso para mim.
Refaço o nÃvel de cafeÃna no café mais próximo. Numa mesa perto, um grupo de três africanos, acompanhando uma rodada de cerveja, põem as suas escritas em dia. Chama-me sobretudo a atenção os dentes alvos a brilharem no meio das gargalhadas partilhadas. Um deles levanta-se, cigarro pendurado na boca, pede-me lume. Entrego-lhe o isqueiro que ele usa e devolve. Vejo uma mão negra, grande e calosa com os dedos estendidos a pedir a companhia da minha mão para sublinhar o seu sonoro
obrigado amigo.
Este devia dar formação de relacionamento com o público aos CTT, penso para mim.
De João a 19 de Dezembro de 2004 às 00:43
Adiante nos entenderemos...
De th a 17 de Dezembro de 2004 às 01:07
Burrice minha não saber explicar, que eu, às vezes, nem a mim mesma me entendo!
De João a 17 de Dezembro de 2004 às 00:29
Obtuso ficarei. Amen.
De th a 17 de Dezembro de 2004 às 00:15
Foi apenas o reflexo num espelho!
De João a 16 de Dezembro de 2004 às 23:44
Obtuso estou, cara th, que não chego onde quis chegar... Pedir explicações será deselegância? Se for, não peço.
De th a 16 de Dezembro de 2004 às 23:37
Do outro lado dum balcão tb se passam "coisas"...diz o machão:
olhe menina!(aqui com intuito prejurativo, claro, pois me é dirigido)...admiro aquela negra autentica que sem servilismos me pede por favor aquilo que deseja e nos torna a ambas dignas uma da outra.
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