
Lamentável e a merecer repúdio veemente aquilo que
CMC publicou sobre posições divergentes quanto à adesão da Turquia à União Europeia:
Assim, passa-se a questão para os cidadãos que, obviamente, serão constantemente bombardeados com slogans de que os turcos não pertencem à Europa. Papel a cargo dos extremistas xenófobos. Recordarão estes paladinos da democracia que os turcos são maioritariamente muçulmanos (o cerne da questão) e por portas e travessas a falácia se encarregará de fazer passar a mensagem de que são mais uns terroristas, pois "eles", como os do terrorista saudita, crêem no crescente.Isto é um insulto e um acto de propaganda com linchamento prévio da dissonância.
Apresentei
aqui argumentos contra a admissão da Turquia na União Europeia. Nem um sequer, o CMC teve a gentileza e disponibilidade de rebater. Ou simplesmente não sabe argumentar e por isso opta pelo insulto do anátema. Sou
extremista xenófobo (!) só por discordar? Quando o problema é simples, face aos pobres e balbuciados argumentos
pró do CMC: ele
tem medo dos turcos e por isso os quer
europeus, eu (e outros) não partilhamos esse pesadelo e não queremos comer o caldo geoestratégico que o governo alemão pretende cozinhar com a NATO, com o ámen da Internacional Socialista, para apaziguar (fazendo engenharia de integração) uma das suas maiores colónias de imigrantes.
CMC não é xenófobo e muito menos extremista. Por isso, mais o medo dos turcos que quer sossegados e sentados na sua (nossa) sala de estar, é que ele preferirá turcos a arménios, curdos e cipriotas (genocidem à vontade
); os homens turcos às mulheres turcas; a tradição otomana à modernidade, aos costumes democráticos e aos direitos do homem.
Afinal, o CMC não será xenófobo mas, politicamente, assume-se como um
medroso: ele gosta dos turcos porque tem medo dos turcos. O insulto está devolvido. Estamos quites. E entendidos: eu não tenho medo dos turcos, recusando-me a aceitá-los por aquilo que não são (europeus) e que façam chantagem na base do perigo potencial dos seus defeitos.