
Naquele meio e com tantos turistas à solta, o simpático e paciente camelo não podia faltar. Eles não só não faltam como abundam. São sobretudo conduzidos por núbios e berberes. Um passeio de camelo faz parte da ementa de qualquer turista. O andamento é agradável (em ondas suaves) e a emoção não falha no arranque e na chegada (pelo facto de levantarem e baixarem, em etapas distintas, os dois pares de patas).
Para além do turismo, o camelo continua a ter uso intenso de utilidade para as tribos que vivem nos desertos ou neles se deslocam e serve às mil maravilhas para o patrulhamento policial nas zonas mais áridas (caso das pirâmides junto ao Cairo).
Pensando bem, deserto sem camelo não é deserto mesmo.
(Foto de Pedro Tunes)