Segunda-feira, 20 de Setembro de 2004
É uma autêntica lotaria de imprevistos a socialização a tempo inteiro com um grupo de patrícios em roda turística. Como em tudo, há sorte e azar. Já gramei secas que me esgotaram a paciência. Já tive a felicidade de conhecer gente interessantíssima. É uma lotaria, disse e repito. No entanto, julgo que, com o decorrer dos tempos, os riscos diminuíram por duas causas muitos portugueses acumularam o hábito de viajar (os que os torna mais serenos nos contactos extra-muros) e já compram mais cá dentro (tornando-se mais suaves no consumismo dos recuerdos).
No caso, o destino e a motivação ajudavam a que a curiosidade sadia suplantasse a exuberância pacóvia e a atracção fatal por tudo que fosse bazar.
Grupo bacano, diversificado nos interesses e nos escalões etários (a mais nova tinha doze anos e o mais velho andava pelos setenta). Animação, interesse, espírito de entreajuda. Pessoas muito interessantes pelo meio. Para mais, uma guia culta e simpatiquíssima, charmosa e afectiva, falando português quase sem mácula, que nos reunia e nos recontava ao som do grito de guerra em chamamento: Família!. Que sorte. Sorte construída também pela simpatia transbordante dos egípcios que são o povo mais simpático que conheci até hoje. Repito, que sorte. E, assim, a viagem foi também uma festa. Para todos.
De
power31 a 20 de Setembro de 2004 às 17:33
Oi estou gostando de te ler. Quando puderes visita-me tb. Até breve
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