
Pois quanto a mim, tenho a declarar
sobre a referida Senhora:
- Em miúdo, ela vestiu-me de farda verde e castrou-me o crescer em liberdade.
- Depois, deu-me uma G3 para a defender nos calores africanos e eu defendi-me o melhor que soube.
- Perdi-lhe o gosto mas depois fui à procura dela e nem no Intendente lhe pus a vista em cima porque parece que ela atacava ao ar livre e aí tive medo de me constipar de rabo ao léu.
- Num dia, a malta ficou marada com ar que parecia de mais para respirar e, então, filei-a e andei ano e picos com ela na farra, pintei-lhe estrelas nas utopias das faces que me pagou com umas valentes bebedeiras de que fiquei com má fama quando me zanguei com o taberneiro por causa do formato dos copázios.
- Passámos aos amuos porque parece que não há forma de engrenarmos um com o outro.
- Hoje, quando a oiço, saco logo da carteira porque sei que está na hora de pagar os impostos.
- Não consigo viver sem ela.
Para que conste dos autos a lavrar pela escrivã da
amizade chuinga.