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Não parece com limites a protecção do regime angolano ao Senhor Pierre Falcone para que este escape das contas que deve prestar à justiça francesa por tráfico de armas. E a protecção parece ser uma afirmação tão sagrada por parte de Eduardo dos Santos que ameaça as relações entre Angola e França e os interesses, em Angola, de empresas francesas casos da Air France, da petrolífera Total e da Alcatel (telecomunicações).
Já não bastava o escândalo de terem nomeado Falcone como embaixador Angolano na Unesco (!) para este beneficiar de imunidade diplomática. A chantagem económica entra agora em cena para paralisar o braço da justiça.
Como diria Sampaio, há que entender estas coisas. Também Angola precisa da calma do passar do tempo para fazer o seu percurso civilizacional. Aqui mais ainda, porque se tratam de
padrinhos que aprenderam com os que nós tínhamos e que por lá andaram a
evangelizar.