Em poucos dias, Moçambique sentou-se várias vezes à minha mesa e meteu-me conversa. Na Sexta, naveguei por lá, com vagares alentejanos, na companhia da boa conversa que tive com o
Isidoro, depois de enfartado com os acepipes da sua
Sulitânia. Sábado, o
Expresso trazia uma entrevista com Chissano, onde este mostrou que não passa de um manhoso. Hoje, o
Carlos Gil mandou-me projecto de livro que ele assim resume:
Um livro sobre os moçambicanos, sobre Lourenço Marques e os anos em que crescemos juntos, e o seu amargo final.O
pró-livro do
Carlos teve o condão de me emocionar. E em vez de as matar, avivou as saudades. Concluí que o Índico me persegue. Vou ter de viver com isso.
De th a 20 de Dezembro de 2004 às 10:04
E eu aprendo o Índico através de vocês.th
De
Carlos a 19 de Dezembro de 2004 às 22:42
Foi em claro abuso que abanquei mas, pelos vistos, fui perdoado. Talvez porque o Índico banha-nos os pés sempre que chapinhamos na memória. Um abraço João.
De IO a 19 de Dezembro de 2004 às 20:55
Puxa, que até me arrepiei! _ um beijo aos dois, leitor e autor.
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