
Em poucos dias, Moçambique sentou-se várias vezes à minha mesa e meteu-me conversa. Na Sexta, naveguei por lá, com vagares alentejanos, na companhia da boa conversa que tive com o
Isidoro, depois de enfartado com os acepipes da sua
Sulitânia. Sábado, o
Expresso trazia uma entrevista com Chissano, onde este mostrou que não passa de um manhoso. Hoje, o
Carlos Gil mandou-me projecto de livro que ele assim resume:
Um livro sobre os moçambicanos, sobre Lourenço Marques e os anos em que crescemos juntos, e o seu amargo final.O
pró-livro do
Carlos teve o condão de me emocionar. E em vez de as matar, avivou as saudades. Concluí que o Índico me persegue. Vou ter de viver com isso.