![berl3[1].jpg](http://agualisa.blogs.sapo.pt/arquivo/berl3[1].jpg)
Nada do que Edgar Correia ou qualquer renovador assanhado possa escrever sobre o estado da actual direcção do PCP, revelará tanto do imobilismo saudosista a que aquilo chegou, ou seja à indigência sectária do estalinismo serôdio, como a entrevista que Domingos Abrantes deu ao
Expresso e hoje publicada.
Da entrevista, retemos esta imagem petrificada e que é o espelho da fracção que se apoderou da direcção do PCP:
Desabou sobre o mundo uma enorme tragédia que foi o desaparecimento da União Soviética., diz o homem que tem a chave da porta de acesso à
linha justa.
Aprende-se que os males daquelas bandas, afinal, não foram os
erros e
desvios, como consta dos documentos oficiais do PCP. Foi a
tragédia do seu
desaparecimento.
Ao lado desta entrevista, aparece um artigo de Carlos Brito. Lúcido, bem construído e fundamentado. Mas não brilha, fazendo figura de
parente pobre ao lado da esclarecedora entrevista com o mais ortodoxo dos ortodoxos. Um autêntico show ao vivo.