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A
Lolita enterrou a conversa sobre Fidel ao dizer:
O seu problema, João Tunes, é, portanto, o da ditadura cubana. O meu não é nenhum. Deixe-me explicar, antes que me arregale outra vez os olhos de espanto: o meu problema, o assunto em questão, não era a ditadura cubana. Era o homem Fidel.Isto porque, ao querer discutir o
homem Fidel sem discutir a ditadura cubana (ou a revolução cubana, se preferir), só me ocorre parafrasear de memória uma companheira dos blogues:
Lamentavelmente, eu só adquiri consciência de mim depois do homem chamado Fidel Castro ter assaltado o quartel de Moncada e tomado o poder em 1959, de modo que só conheço o género no estado decadente, desinspirado e, não poucas vezes, roçando o claro mau gosto.E não há pior fastio que o provocado por conversar à volta de um absurdo. Deixo-a na paz do
remanso do lar. Feliz, só com os seus amores, porque quanto a ódios, sabemos que lá não têm guarida.