Parece confirmar-se a vitória da Frelimo, num quadro de abstenção elevadíssima.
Chissano explicou que a pouca afluência às urnas se deveu a que não deram dinheiro aos eleitores para estes votarem, dando a entender que o moçambicano só se mexe por dinheiro. É uma declaração política miserável de um político cínico que se retira a insultar os seus. Como se ele nada tivesse a ver com o assunto.
Chissano devia prestar contas, curvando-se de vergonha, pela forma como conduziu a
transição capitalista do seu país, instalando a cleptocracia dos
seus. E ler decentemente a repulsa que a abstenção constitui relativamente à maneira como a Nomenclatura instalada e a querer instalar-se, despreza os problemas e os anseios das populações.
Este insulto de Chissano seria a última atitude que se esperaria dele na altura em que se prepara para tomar posse da sua palaciana
reforma dourada. Em vez disso, sobra-lhe, em arrogância de soba, a despedida de insulto ao povo moçambicano.
De jorge a 7 de Dezembro de 2004 às 07:33
Falta de conhecimento no terreno faz, de quem o fez, um dialgo despropositado e algo rancoroso...
Assim não vale João Tunes!
De
toix a 7 de Dezembro de 2004 às 06:53
Razão tinha Guevara quando disse que, com dirigentes destes, África bem pode contar com mais 500 anos de escravatura. São os herdeiros dos antigos sobas que vendiam os seus concidadãos ao esclavagismo.
De
hammer a 5 de Dezembro de 2004 às 22:39
O problema africano foi e ainda é uma questão séria de subjugação colonialista...mas, quando os patrícios se tornam nos dominadores dos conterrâneos, esses não têm perdão mesmo
De Bravo Mike a 4 de Dezembro de 2004 às 22:03
Tudo bem quanto a Moçambique...?
E cá, no civilizado e moderno Portugal, como é?
Assim muito diferente para melhor?
Ou podem os africanos ser superiores a nós?
Como?
Ainda por cima, colonizados por nós!
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